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Foto: Lucas Amorelli (arquivo, Diário)
Atualmente, Schirmer é secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos em Porto Alegre
Prefeito de Santa Maria na época da tragédia da Boate Kiss, Cezar Schirmer vai testemunhar durante o júri do caso, que começa em 1º de dezembro. Ele foi convocado como testemunha pela defesa do réu Elissandro Spohr,o Kiko, sócio da boate. Atualmente, Schirmer é secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos em Porto Alegre, na gestão de Sebastião Melo (MDB). Em 2020, ele chegou a ser eleito vereador na capital gaúcha.
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Schirmer, que prefere não conceder entrevista, manifestou-se por meio da assessoria. Em nota, afirmou que "assim como todos, também quero justiça. Estarei à disposição do Poder Judiciário como sempre estive ao longo de minha vida".
O promotor de Justiça Ricardo Lozza, que também foi solicitado como testemunha pela defesa de Kiko, havia confirmado participação na semana passada. Por enquanto, são 19 testemunhas convocadas. Cinco são do Ministério Público (MP). Cinco do réu Marcelo de Jesus dos Santos. Cinco do réu Mauro Hoffmann. E cinco do réu Elissandro Spohr. Uma mesma testemunha foi intimada por duas defesas, por isso totalizam 19. O réu Luciano Bonilha Leão não convocou testemunhas.
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CASO KISS
O incêndio ocorreu em 27 de janeiro de 2013, em Santa Maria. Morreram 242 pessoas e outras 636 ficaram feridas. O julgamento do processo foi transferido para a Comarca da Capital, por decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Inicialmente, o desaforamento (transferência de local) foi concedido a três dos quatro réus - Elissandro Spohr, Mauro Hoffmann e Marcelo de Jesus. Luciano Bonilha Leão foi o único que não manifestou interesse na troca (o julgamento chegou a ser marcado em Santa Maria) mas, após o pedido do Ministério Público, o TJRS determinou que ele se juntasse aos demais.